sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Direitos da mulher - Direito a decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los

A nossa sociedade sempre cobrou da mulher que cumprisse seu papel de esposa e mãe e para a maioria de seus membros é inadmissível que uma mulher queira permanecer solteira e 'casar-se' com a profissão que escolheu. Pode ser que ela opte por ter seus filhos mesmo não sendo casada, o que no passado fazia com que ela se transformasse numa pária, vivendo à margem da sociedade.

Hoje pelo menos teoricamente já é aceito que a mulher solteira tenha filhos, mas o fato de recusar-se a casar ou casando, que opte por não ter filhos é visto como algo 'anti-natural'. Se ela não tiver uma desculpa à altura, tipo infertilidade dela ou do marido, sempre terá que responder a um questionário até que se convençam as pessoas de que ela não tem um parafuso a menos não, apenas optou por não ter filhos.

Sou contra o aborto, o que significa que eu não o praticaria sob nenhuma circunstância, mas acho que isso é uma decisão de cada uma, eu por meus valores éticos, morais e religiosos considero o aborto um crime, mas quem considera de outra forma tem todo o direito de decidir. Acho complicado explicar a uma mulher que ela não tem o direito de interromper uma gravidez quando ela sente um 'intruso' crescendo dentro de si mesma. Deve ser complicado para quem é a favor do aborto sentir uma criança que não quer e não planejou crescendo dentro de suas entranhas e ser impedida por lei de impedir que ela entre de vez na sua vida - e para sempre.

Eu dou valor acima de tudo à vida humana, mas há pessoas que crêem que um filho arrasaria suas vidas, então vida é vida e cada um é que sabe o efeito que um filho poderia ter sobre seu destino. Como eu disse, tenho minha opinião mas respeito o direito de decisão que a mulher deve ter, que entendo que não deva ser tolhido ou incentivado por essa ou aquela lei.

Considero que há meios contraceptivos em profusão e que podem ser usados sempre que não se deseje uma gravidez mas se por acaso falharem ou se a mulher se arrepender depois, isso é lá com ela e eu não questionaria jamais o direito que ela tem de fazer o que bem entender. Se uma amiga ou filha minha fosse fazer um aborto eu não moveria uma palha para ajudar ou tornar as coisas mais confortáveis e diria claramente que sou contra - mas daí para a frente é com ela.

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