terça-feira, 19 de junho de 2012

Culpas, quem não as tem?

Lembro-me que a primeira vez que fui trabalhar depois de ter meu primeiro bebê eu me sentia muito dividida. Eu sentia que precisava trabalhar para suprir as necessidades da família, dar conforto, escola, roupa, comida. Também achava que tendo minhas realizações profissionais não sobrecarregaria a criança, tornando-me uma mãe obsessiva e controladora. Mas por outro lado sentia-me “abandonando” a criança, como se o fato de sair de casa e passar uma parte do dia longe do bebê me tornasse uma mãe pior.

Hoje todos os meus “bebês” estão criados e aquele primeiro que eu deixei com o coração pesado de culpa e a cabeça cheia de apreensões já tem 34 anos. Outros bebês vieram e foram devidamente “abandonados” para que eu reassumisse minhas funções profissionais, meu papel de indivíduo produtivo junto à sociedade. Mas lembro-me perfeitamente da  culpa, da incerteza se estaria fazendo a coisa certa.

E o pior nessa culpa é que não há respostas imediatas, elas virão com o tempo e podem demorar décadas. Hoje eu sei que estava fazendo a coisa certa, mas essa resposta é só minha. Porque eu sei agora que se não tivesse explorado minha capacidade de criação, minha eficiência profissional, eu seria uma pessoa frustrada e certamente descarregaria esse frustração em cima de meus filhos. Com certeza eu os cobraria todos os dias por ter largado minha profissão pra criá-los.

Outras mulheres podem fazer uma opção diferente e mesmo assim estarem corretas. A resposta está dentro de você e só você conseguirá ouví-la. Tudo o que você precisa é ouvir seu coração, e certamente tomará a decisão mais acertada.

Zailda Coirano – SOS Idiomas & Digital Goods

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Mulher tem férias?

mulhertempoChega o mês de dezembro e todo mundo quer tirar férias, para enfim ver-se livre da correria e descansar um pouco. Mas mulher tem férias?

Vejamos:

1) Quando viajamos com a família, temos que improvisar tudo, lavando a roupa na pia do banheiro, estendendo na janela, etc.

2) Se vamos passear temos que deixar todo mundo arrumado (leia-se “crianças”) e arrumar a bagunça quando voltarmos, mortas de cansaço.

3) Temos que fazer e desfazer TODAS as malas.

Será que mulher tem férias? Acho que não, porque mesmo quando estamos de férias no trabalho, não dá pra “tirar férias da cozinha”, por exemplo. Temos que cozinhar todo dia, de férias ou não.

Para não ficar maluca com as crianças em casa, seria bom mudar um pouco sua atitude:

1) Ensine cada um a organizar a bagunça que começou.

2) Usou, guardou – e serve para todo mundo.

3) Acendeu, apague – e também desligue se for o caso.

Organize-se sobretudo para não ficar o tempo todo atrás de todo mundo, nem permita que eles fiquem exigindo coisas o tempo todo. Afinal todo mundo sabe o caminho da geladeira, da pia, da vassoura e da lavanderia, não é mesmo?

Zailda Coirano

Website ǀ SOS Idiomas ǀ Facebook ǀ Twitter ǀ Web rádio (em breve)

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Como conseguir vaga em uma creche

creche212De acordo com dados do IBGE, pelo menos 30% das mulheres com filhos de 0 a 6 anos não conseguem vagas em creches públicas para seus filhos. Só na cidade de São Paulo, por exemplo, há pelo menos 100 mil crianças aguardando por uma vaga nas creches públicas.

Esse número torna-se ainda maior se levarmos em conta que nem todas as crianças são cadastradas na lista de espera das creches.

Segundo a legislação, apesar de não ser obrigatória a matrícula em uma creche, é obrigatório fornecer vagas para todas as crianças.

Para fazer valer seus direitos, aí vão algumas sugestões para que você consiga uma vaga para seu filho:

  1. Procure a creche mais próxima de sua casa.
  2. Use o Google como ferramente para encontrar outras creches em seu bairro.
  3. Não deixe de inscrever seu filho nas listas de espera.
  4. Procure a vaga o mais cedo possível, até mesmo antes de seu filho nascer.
  5. Caso a espera seja muito prolongada, procure a Diretoria Regional de Ensino para lutar por uma vaga.
  6. Outras opções para lutar por uma vaga são a Defensoria Pública e a Ministério Público.
  7. Se não houver uma solução, procure o Promotor de Justiça da Infância e Juventude.

É muito importante que a criança seja assistida durante o período do dia em que a mãe está trabalhando, tanto para garantir um desenvolvimento emocional sadio para a criança quanto para que a mãe possa dedicar-se à sua carreira sem a preocupação por ter deixado a criança em poder de vizinhos ou amigos.

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