sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Direitos da mulher - Direito a decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los

A nossa sociedade sempre cobrou da mulher que cumprisse seu papel de esposa e mãe e para a maioria de seus membros é inadmissível que uma mulher queira permanecer solteira e 'casar-se' com a profissão que escolheu. Pode ser que ela opte por ter seus filhos mesmo não sendo casada, o que no passado fazia com que ela se transformasse numa pária, vivendo à margem da sociedade.

Hoje pelo menos teoricamente já é aceito que a mulher solteira tenha filhos, mas o fato de recusar-se a casar ou casando, que opte por não ter filhos é visto como algo 'anti-natural'. Se ela não tiver uma desculpa à altura, tipo infertilidade dela ou do marido, sempre terá que responder a um questionário até que se convençam as pessoas de que ela não tem um parafuso a menos não, apenas optou por não ter filhos.

Sou contra o aborto, o que significa que eu não o praticaria sob nenhuma circunstância, mas acho que isso é uma decisão de cada uma, eu por meus valores éticos, morais e religiosos considero o aborto um crime, mas quem considera de outra forma tem todo o direito de decidir. Acho complicado explicar a uma mulher que ela não tem o direito de interromper uma gravidez quando ela sente um 'intruso' crescendo dentro de si mesma. Deve ser complicado para quem é a favor do aborto sentir uma criança que não quer e não planejou crescendo dentro de suas entranhas e ser impedida por lei de impedir que ela entre de vez na sua vida - e para sempre.

Eu dou valor acima de tudo à vida humana, mas há pessoas que crêem que um filho arrasaria suas vidas, então vida é vida e cada um é que sabe o efeito que um filho poderia ter sobre seu destino. Como eu disse, tenho minha opinião mas respeito o direito de decisão que a mulher deve ter, que entendo que não deva ser tolhido ou incentivado por essa ou aquela lei.

Considero que há meios contraceptivos em profusão e que podem ser usados sempre que não se deseje uma gravidez mas se por acaso falharem ou se a mulher se arrepender depois, isso é lá com ela e eu não questionaria jamais o direito que ela tem de fazer o que bem entender. Se uma amiga ou filha minha fosse fazer um aborto eu não moveria uma palha para ajudar ou tornar as coisas mais confortáveis e diria claramente que sou contra - mas daí para a frente é com ela.

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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Onde deixar os filhos?


Esse é um problema antigo, o tempo passa e pouco se faz para melhorar o panorama. A mulher tem que trabalhar e com quem ficam os filhos?

A avó ou tia

Deixar com uma pessoa da família é uma boa opção, mas como todas tem seus prós e contras. Se por um lado ficar com alguém da família tranquiliza porque se sabe que é alguém que tem laços afetivos e de sangue com a criança, além de ser uma pessoa próxima e que conhecemos bem, há a desvantagem da interferência porque nem sempre a avó ou tia concorda com o tipo de educação que damos ao nosso filho, e como fazem parte da família e tomam conta da criança uma boa parte do dia podem sentir-se no direito de interferir diretamente na educação e nas decisões que envolvem o futuro ou o bem-estar da criança.

As coisas precisam ser muito bem conversadas antes e os limites estabelecidos desde cedo, os pais devem deixar claro desde cedo que não estão abrindo mão de parte do controle sobre a criança mas sim deixando-a ao cargo da avó uma parte do dia para trabalhar. Deve também ficar bem claro se a criança irá para a casa da pessoa ou se a pessoa ficará na casa da criança durante o tempo em que passará com ela. Também pode-se conversar sobre uma 'compensação financeira simbólica' no caso de a pessoa passar muito tempo com a criança.

Creches

As empresas com um determinado número de funcionários seriam teoricamente obrigadas por lei a manter uma creche para suas funcionárias, mas nem sempre isso é cumprido. Algumas empresas têm convênios com creches ou têm um programa de administração parcial. Consulte o departamento pessoal de sua empresa ou fale com funcionárias que também têm filhos. Isso pode inclusive facilitar pois vocês poderão revezar-se para levar ou buscar as crianças, economizando tempo e dinheiro.

No caso de sua empresa não ter um programa de creches, consulte suas vizinhas e opte por alguma em seu bairro, mas é importante que você vá antes verificar e que todas as suas dúvidas sejam respondidas a contento. Também é interessante levar a criança para que se acostume com a idéia aos poucos. No início pode ser traumático mas aos poucos ela deve se adaptar, e se isso não acontecer você deve analisar porque isso está ocorrendo e se for o caso, trocar de creche.

Babá

É comum as crianças ficarem com uma babá ou empregada doméstica, mas antes de contratá-la é importante pedir referências e checá-las. Também é importante checar o endereço (ofereça-se para levá-la em casa) e fazer algumas perguntas para saber de sua experiência anterior com crianças e como lida com elas.

Infelizmente para trabalhar somos obrigadas a ficar boa parte do dia fora, e como nossas crianças não podem ficar sós é necessário providenciar quem fique com elas. Haverá erros mas temos que aprender a superá-los e aprender com eles. Não se desespere porque 'faz parte' e lembre-se de que você não está só, estamos todas no mesmo barco.

O que importa é a qualidade

É importante conviver com a criança mas ela também deve aprender a se relacionar com outros adultos fora do meio familiar e tenha a certeza de que no final das contas isso será benéfico para ela. E lembre-se de que em se tratando da atenção que você dá à criança, o importante é a qualidade e não a quantidade. Mais vale uma mãe que chega em casa satisfeita por ter cumprido seu dever de trabalhadora e que contribui para o sustento da casa e que está com saudade e disposta a ouvir como foi o dia da criança que uma mãe frustrada e sem paciência, que grita com ela o dia todo.

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Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família


Quem decide quando ter filhos? Eu imagino que deva ser resultado de consenso entre marido e mulher, mas ou o marido é quem decide ou (na maioria das vezes) deixa isso para que a mulher se preocupe. Quando desejam parar de ter filhos é a mulher quem faz a cirurgia, mesmo com o pós-operatório doloroso se comparado à rapidez e simplicidade da cirurgia masculina. São raros os que fazem a histerectomia quando desejam parar de ter filhos.

As muito jovens têm mesmo acesso à informação sobre como evitar os filhos? E sabem exatamente o que implica no ato de ter filhos ou será que imaginam que 'ter um filho é uma forma de prender um homem'? Será que estamos respeitando o direito de nossas filhas, dando a elas uma educação sexual completa para que saibam exatamente o que estão fazendo?

Para ter o direito a planejar sua família as mulheres precisam saber como fazer isso. Ainda é grande o número de mulheres que vivem em completa ignorância sobre como funciona seu corpo e as responsabilidades de pôr um filho no mundo. Se as ensinamos a ler e escrever, porque esse tabu do sexo? Não é melhor informar para que façam da forma certa e de maneira responsável do que deixá-las na ignorância para que façam experiências com o próprio corpo e com a própria vida?

Para que esse direito seja exercido em sua plenitude é necessário que a sociedade abandone a atitude hipócrita de fazer de conta que sexo não existe. Encarar o fato de que a informação é um direito da mulher é uma forma de fazer com que ela conquiste o direito de exercer sua liberdade com responsabilidade.

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Direito à saúde e à proteção desta


Essa semana mesmo eu vi no noticiário que duas mulheres, em regiões diferentes do Brasil, morreram no parto porque não foram assistidas a tempo. Será que voltaremos ao tempo das parteiras e dos partos em casa? Será que nem ter nossos bebês em hospitais com a assistência de um médico podemos?

E esse governo alega que já fez muito pela saúde. Mas será que isso nos assegura direito à saúde? Que condição o Estado dá à mulher para fazer seu pré-natal, seu exame de prevenção de câncer no útero, seu acompanhamento pós-parto?

Quantas mulheres sofrem de depressão pós-parto, cólicas menstruais ou TPM hoje no Brasil? Será que existem estatísticas? Quanto está sendo investido para encontrar remédios efetivos para esses males?

Acredito que quando se trata de doenças 'tipicamente femininas' não há interesse algum em pesquisar e solucionar, a maioria dos pesquisadores é homem, pra que vão se preocupar com cólicas e depressões? Eles esperam que nós aprendamos a conviver com esses problemas porque somos mulheres, então temos que nos acostumar à dor e ao desconforto.

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Direito à privacidade


Quando uma pessoa (seja chefe, marido ou pai) viola correspondência, revira gavetas ou fuça nas ligações de outra pessoa está violando sua privacidade. Isso é entendido quando se trata de um homem mas é desrespeitado quando se trata de mulheres.

Já vi garotas cujas mães fiscalizavam o lixinho do banheiro e que eram submetidas a rigorosos interrogatórios se por acaso não fossem encontrados absorventes em certos dias do mês. Ora bolas, será que isso é respeitar a privacidade da pessoa?

Quando eu estudava em colégio de freiras era comum os pais levarem as filhas ao médico para um vexatório 'teste de virgindade', claro que contra a vontade delas. E isso não é quase um 'estupro'? Em algumas regiões isso não chega a tanto, mas as filhas são mantidas sob rigorosa vigilância, os filhos façam o que quiserem com as filhas dos outros.

Será que não há aí uma certa dose de hipocrisia? Será que esse tratamento não está um pouco distante da realidade que vivemos? Será que o marido que vigia a esposa não é pouco confiável? Porque pra mim das duas uma: ou ele não confia na mulher (então o melhor é separar-se, já que um relacionamento baseia-se em confiança mútua) ou ele é indigno de confiança e julga os outros por si.

Seja lá o que for, nada justifica que a mulher seja tratada como um prisioneiro, que perde não só a liberdade como a privacidade quando entra na prisão. Não temos que passar por revistas; não temos que ser vigiadas; não temos que ser seguidas ou ter nossas ligações telefônicas ouvidas ou questionadas. Somos seres humanos e temos direito à privacidade.

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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Direito à informação e educação


Hoje em dia acontece uma coisa curiosa: a maioria das classes onde dou aulas é composta por mulheres. Será que isso significa que esse 'direito à informação e educação' está sendo respeitado ou que nós o estamos fazendo valer? Também tem essa questão, não adianta presumir que os outros respeitarão nosso direito se nós não dermos valor a ele.

Se por um lado as classes são na maioria compostas por mulheres, também vejo muitas jovens abandonando os estudos para casar e criar filhos. Nada contra, isso é uma opção pessoal delas - ou não. Se é realmente uma opção tudo bem, mas se é forçado por falta de outra saída estou contra. Quando uma mulher se casa jovem e não tem condições de trabalhar por não ter completado os estudos ou ser ainda muito jovem o marido deveria assumir o encargo de custear sua educação.

Deveriam criar uma lei segundo a qual o marido deveria pagar bolsa-estudo para a mulher em caso de divórcio, caso ela não tenha concluído seus estudos. Não concluiu porque estava cuidando dele e dos filhos que teve com ele, como se casamento fosse profissão. Então ele tem a obrigação de dar a oportunidade que tirou da mulher, pagando seus estudos até que ela possa manter-se sem necessidade da ajuda dele, assim ficaria assegurado o direito à informação e educação. Mas nossos governantes não estão pensando nisso, quem é que está preocupado com os direitos da mulher lá em Brasília? Estão muito mais preocupados com a cotação do dólar e o preço do boi gordo.

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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Direito à liberdade de pensamento

Direito mais do que desrespeitado, já vi chefes apoiando idéias furadas de funcionários homens e deixando de lado idéias brilhantes só porque eram de mulheres. Já vi chefe e marido mandando mulher calar a boca. Até já me mandaram calar a minha, só que eu não calei. Liberdade de pensamento e também de expressá-lo.

Quantos homens não fazem a mulher mudar de time e de partido político? Tenho um ex-marido que achava que rock era coisa de gentinha, que música clássica e jazz é que eram para gente culta. E tocava jazz e clássica o dia inteiro, implicava sempre que eu queria ouvir um rock. Também não gostava de novelas e nem do Sílvio Santos, então eu não podia assistir. Até podia mas não conseguia porque ele ficava do meu lado atormentando e o que era para ser um prazer acabava virando uma briga.

Seu chefe e seu marido respeitam sua liberdade de pensamento ou vivem dando sugestões de como e o que você deve pensar? Lavagem cerebral devia ser crime, se consumada ou a simples tentativa. E daí que meu marido não gosta do PT e que meu chefe é palmeirense? E daí que eu sou de esquerda e meu patrão é de direita? Só porque sou mulher isso significa que eu tenho que ser Maria-vai-com-as-outras? Até essa expressão já diz tudo, porque não tem João-vai-com-os-outros.

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domingo, 11 de janeiro de 2009

Direitos da Mulher - Direito à igualdade e a estar livre de todo tipo de discriminação


Esse direito então é uma piada, não tem nada de 'assegurado', se quisermos fazê-lo valer temos que brigar por ele, ocasionalmente até na Justiça. Quem discrimina não admite que faz isso, e não é raro nem ter consciência de que o está fazendo. Quando um patrão diz que 'não gosta de contratar mulheres para esse posto' não percebe que isso já é uma forma de discriminação.

Quando a mulher favorece a discriminação

Algumas mulheres, por não cumprirem direito seus deveres, acabam criando uma imagem negativa da mulher no trabalho. Elas recorrem a uma atitude 'pseudo-feminina', usam lágrimas e adotam uma postura de 'fragilidade emocional', isso quando não tentam usar seus 'dotes físicos' para galgar cargos dentro da empresa. Esse tipo de mulher pode até conseguir o que quer usando esses meios, mas conseguiriam a mesma coisa - e conquistariam respeito também - se tivessem uma atitude mais ética e profissional.

O problema é que essas mulheres criam uma falsa imagem feminina, que pode ser generalizada e prejudica a todas nós. Quem é que não tem na cabeça aquela imagem estereotipada da secretária loura e boazuda que não sabe fazer nada e está lá só para 'decorar' o escritório? Está claro que a esmagadora maioria não é assim, mas para que o estereótipo fosse criado algumas mulheres com certeza participaram e contribuiram, exercendo esse papel ridículo.

Soluções, se as há

Quando se trata de garantir seu direito à igualdade há duas saídas, nenhuma delas completamente satisfatória: ou você luta para conquistar (o que é estressante, ter que conquistar uma coisa que teoricamente seria um direito já garantido), ou deixa pra lá e se sente frustrada. Infelizmente esse direito não costuma ser respeitado e só nos sobram essas duas alternativas, e como eu disse, ambas deixam algo a desejar. Acho que ainda temos um longo caminho até que a sociedade entenda que mulheres e homens são seres humanos e, portanto, devem ter direitos iguais.

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sábado, 10 de janeiro de 2009

Direitos da Mulher - Direito à liberdade e segurança pessoal


Você acha que seu direito à liberdade está sendo respeitado? E o da segurança pessoal? Se você mora em cidade grande como eu, só se andar com 4 guarda-costas e usando colete à prova de balas. Infelizmente a 'segurança pública' está uma calamidade e as vítimas favoritas dos malfeitores é a mulher, por ser mais frágil física e emocionalmente.

Está claro que esse direito não está sendo respeitado porque a qualquer momento podemos levar uma bala 'perdida'. E onde fica nossa liberdade de ir e vir?

Até que ponto seu marido respeita sua liberdade pessoal? É claro que não estamos falando de liberdade 'total e irrestrita' porque sua liberdade termina onde começa a do outro, mas muitas vezes o marido tolhe a liberdade da mulher tomando decisões por ela, como se ela fosse um ser incapaz de decidir por si mesma.

Há maridos que interferem até no trabalho da mulher, decidindo que tipo de roupa ela pode ou não vestir, vetando hora-extra, monitorando o que fazem e como fazem. Muitas de nós têm que responder verdadeiros questionários sobre como foi seu dia no trabalho. E isso lá é liberdade? Outras trabalham, mas quem decide o que fazer com o salário delas é o marido. Ou deixam que gastem mas todos os gastos são monitorados, querem saber onde foi cada tostão, e ai dela se comprar alguma coisa que eles julguem 'desnecessária'.

Uma amiga minha teve uma discussão séria com o marido e com direito a levar umas 'bolachas' no final. E sabe qual foi o motivo? Uma blusa que ela comprou com o salário dela. Ele achou que a blusa era 'escandalosa' e queria rasgar. No final, além de embolachar a minha amiga, rasgou a blusa em tiras. Ia botar fogo, mas os vizinhos interferiram e não deixaram. Mas minha amiga não é a única, eu também já ouvi 'você não sai de casa com essa blusa'. Claro que eu saí, mas só o fato de ouvir alguém que se sente no direito de dizer isso já é um abuso.

Muitas mulheres vivem debaixo de um regime de semi-escravidão (ou de escravidão completa) sem direito a nada. Se você conhece algum caso assim, denuncie. Se puder, converse com ela pois talvez ela nem tenha noção de que além dos deveres também tem direitos que são assegurados pela Constituição. Pelo menos no papel.

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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Direitos da Mulher - Direito à vida


O direito à vida não quer simplesmente dizer que pelo fato de que você esteja respirando, andando e falando esteja sendo cumprido. Viver não é apenas respirar, comer, andar, etc. Para viver é necessário estar viva e isso abrange muito mais.

Estar viva antes de tudo significa ter capacidade para sentir prazer, e não estou falando de sexo. Quer dizer, também. Mas não é só isso. Sentir prazer com pequenas coisas. Quando se está mesmo viva, o prazer é sentido quando ouvimos música, tomamos um sorvete, lemos um livro.

Quando interagimos com o mundo e as pessoas ao nosso redor através de nossos 5 sentidos e isso nos dá prazer é sinal de que estamos vivas. Mas quando a vida é uma sucessão de dias vazios de significado intercalados por noites insones é sinal de que alguma coisa está profundamente errada.

A vida não se resume em acordar, executar todas aquelas ações que esperam de nós como um autômato e ao fim do dia desabar a carcaça exausta em cima da cama para descansar. Se a sua vida está assim seu 'direito à vida' não está sendo respeitado em sua plenitude.

Os lavadores da honra

Não nos esqueçamos porém daqueles que se julgam donos da companheira e portanto com direitos também sobre a vida dela e que a tiram por qualquer motivo. Milhares de mulheres já morreram porque seus companheiros decidiram que seria melhor assim. Seria mais cômodo, lavaria suas honras com sangue, satisfaria sua vaidade de macho. Motivos torpes há muitos para desrespeitar de forma literal o direito à vida da mulher, e nem sempre a sociedade pune esses homens, em alguns locais é até aceito que ele tire a vida da mulher. Alegam 'legítima defesa da honra', como se a honra de um macho fosse criar vida própria e tornar-se também uma pessoa.

O que esses homens chamam de 'honra' e que fazem tanta questão de lavar e defender com o sangue da própria companheira na verdade tem outro nome: vaidade. E para satisfazer essa vaidade extrema não têm o menor problema em sacrificar a vida da esposa. Afinal, ela é apenas uma mulher.

Temos que fazer valer nossos direitos e não aceitar nada que se oponha a eles. Nosso direito à vida tem que ser respeitado, inclusive por nós mesmas. E vamos fazer valer essa vida, redescobrindo o prazer de viver.

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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Os direitos da mulher

Segundo a ONU os 12 direitos da mulher são:

  1. Direito à vida.
  2. Direito à liberdade e segurança pessoal.
  3. Direito à igualdade e estar livre de todas as formas de discriminação.
  4. Direito à liberdade de pensamento.
  5. Direito à informação e educação.
  6. Direito à privacidade.
  7. Direito à saúde e a proteção desta.
  8. Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família.
  9. Direito a decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los.
  10. Direito aos benefícios do progresso científico.
  11. Direito à liberdade de reunião e participação política.
  12. Direito a não ser submetida a torturas e maltrato.

Vamos discutir o assunto a partir de amanhã e ver até que ponto esses direitos estão sendo cumpridos, se estamos usando-os ou abdicando deles na nossa vida e o que pode ser feito para aplicá-los à nossa realidade.

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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Enquete 2 - Quem te escraviza mais?


Está encerrada a enquete 2 e a pergunta era: 'Quem te escraviza mais?'. As opções eram: meus pais, meus filhos, meu marido, meu patrão, minha mania de perfeição, meu sentimento de culpa. Minha mania de perfeição e meu sentimento de culpa obtiveram 50% cada.

Isso mostra que as mulheres já estão conscientes de que quem nos escraviza não são as pessoas e sim nós mesmas. Ninguém nos exige nada e quando nos cobram é para 'ativar' o sentimento de culpa ou a mania de perfeição, que são na verdade nossos maiores escravizadores. O que nos escraviza parte de dentro de nós mesmas.

NÓS assimimos mais compromissos do que gostaríamos e do que podemos cumprir; NÓS assumimos responsabilidades que poderiam ser delegadas a outras pessoas; NÓS é que nos vemos na obrigação de ser perfeitas em 'n' setores de nossa vida ao mesmo tempo, o que diga-se de passagem, é humanamente impossível.

Temos que lembrar que somos, antes de tudo, humanas. Portanto não somos perfeitas e nem conseguimos driblar a realidade matemática: o dia tem apenas 24 horas. E em algumas precisamos dormir, então sobram umas 16. Vamos calcular nossas atividades de acordo com essa realidade e não com nosso altruísmo, mania de perfeição ou sentimeno de culpa.

Não deu, não deu, fazer o que? Ninguém vai morrer por causa disso e dizer um 'não' de vez em quando pode ser penoso mas alivia a carga que temos que carregar. E depois com o tempo a gente acostuma.

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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Enquete 1 - Quanto tempo você dedica a si mesma

A enquete 1 está encerrada e obteve apenas 1 (um) voto. A pergunta era: 'Quanto tempo você dedica a si mesma por dia?'. A única resposta foi - nadinha. Imagino que as outras leitoras também não têm tempo, nem ao menos para responder a enquete.

Mas fica aí registrada a resposta, a colega que respondeu também não tem muito tempo, coisa comum hoje em dia para as mulheres. E a enquete 2 é mais esclarecedora.

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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Fofoca no escritório

A fofoca já é uma coisa chata na vizinhança da gente, no trabalho além de ser chata é também anti-ética. Falar mal dos colegas para "puxar o tapete" demonstra inveja e insegurança. E depois o patrão paga para trabalhar e não para fiscalizar a vida dos outros, certo?

A fofoqueira de plantão do escritório e sempre tolerada pelo chefe, que gosta de saber das novidades porque é útil para ele, mas que no fundo sente uma profunda antipatia e desprezo por essa pessoa.

Levar e trazer notícias pode parecer um "serviço de utilidade pública", mas as fofoqueiras, aquelas que esquecem do serviço para fiscalizar os outros, normalmente são deixadas de lado na hora das promoções?

Por quê será, hein? Talvez porque o perfil do funcionário eficiente não tenha nada a ver com a pessoa que fica o tempo todo preocupada com os outros e esquece de cumprir suas obrigações. Para subir na empresa você precisa mostrar que faz bem seu trabalho e que é capaz de cooperar e participar de trabalho de equipe, características que a fofoqueira provavelmente não tem.

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domingo, 4 de janeiro de 2009

Etiqueta no trabalho

O equilíbrio é o bom-senso, nem muito fechada nem cordial demais. Para saber mais sobre como se comportar no trabalho, dê uma olhada no site Você S/A - Etiqueta no Trabalho. Eu li, gostei e recomendo.

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sábado, 3 de janeiro de 2009

Curso de digitação

O mercado de trabalho exige que o candidato saiba pelo menos digitar e ligar um computador, então se você não sabe digitar direito, há um bom curso que você pode baixar de graça no seu computador e fazer as aulas em casa mesmo, no seu ritmo.

O curso é muito bom e completo, caso se interesse, faça o download no link abaixo:


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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Ano novo, vida nova

A chegada do ano novo não pode ficar só na comemoração do primeiro de janeiro, é necessário renovar mesmo, tirar de nossa vida tudo o que não serve mais, como fazemos com nossos armários e gavetas.

Essa faxina que muitas já se acostumaram a fazer na casa, fica bem também na vida de modo geral. Tudo o que não serve deve ser jogado fora para dar lugar a outros que realmente façam diferença: amigos que só aparecem quando há festa; colegas que vivem abusando de nossa paciência e vontade de ajudar; chefes que não foram avisados ainda da abolição da escravatura; maridos que não levantam a bunda da cadeira pra fazer absolutamente nada, parece que é domingo só pra eles!

É claro que como se trata de pessoas não dá pra ir jogando na lata do lixo, primeiro é bom ter uma conversa pra ver se não dá pra "reciclar" o produto tornando-o apto para o uso novamente, caso contrário é melhor passar adiante.

Vamos tirar o lixo de nossas gavetas mas também de nossas vidas. E que 2009 encha o vazio bem depressinha!

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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

A todos os leitores e visitantes


A todos vocês que visitarem o blog no ano de 2008 desejo um FELIZ ANO NOVO! E que 2009 seja repleto de alegrias e realizações!

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