terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Direito à informação e educação


Hoje em dia acontece uma coisa curiosa: a maioria das classes onde dou aulas é composta por mulheres. Será que isso significa que esse 'direito à informação e educação' está sendo respeitado ou que nós o estamos fazendo valer? Também tem essa questão, não adianta presumir que os outros respeitarão nosso direito se nós não dermos valor a ele.

Se por um lado as classes são na maioria compostas por mulheres, também vejo muitas jovens abandonando os estudos para casar e criar filhos. Nada contra, isso é uma opção pessoal delas - ou não. Se é realmente uma opção tudo bem, mas se é forçado por falta de outra saída estou contra. Quando uma mulher se casa jovem e não tem condições de trabalhar por não ter completado os estudos ou ser ainda muito jovem o marido deveria assumir o encargo de custear sua educação.

Deveriam criar uma lei segundo a qual o marido deveria pagar bolsa-estudo para a mulher em caso de divórcio, caso ela não tenha concluído seus estudos. Não concluiu porque estava cuidando dele e dos filhos que teve com ele, como se casamento fosse profissão. Então ele tem a obrigação de dar a oportunidade que tirou da mulher, pagando seus estudos até que ela possa manter-se sem necessidade da ajuda dele, assim ficaria assegurado o direito à informação e educação. Mas nossos governantes não estão pensando nisso, quem é que está preocupado com os direitos da mulher lá em Brasília? Estão muito mais preocupados com a cotação do dólar e o preço do boi gordo.

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