Pois é, minha vizinha está desempregada. Pediu demissão há 4 meses para ficar mais tempo em casa e cuidar do filho de 1 ano, que praticamente não via mais. Foi tudo de comum acordo com o marido, que concordou em fazer hora-extra para suprir as necessidades da família.
Concordou mas não cumpriu, aluguel atrasado, brigas... ele foi embora. Ficou a vizinha, desempregada, filho pequeno para criar. Não é uma situação incomum, muita gente passa por isso todo dia. Vai à luta, arranja emprego, cria o filho sozinha.
Não é o caso da vizinha. Isso aconteceu já faz um mês e ela acorda tarde, fica na casa da outra vizinha batendo papo, falando mal do marido em tom de voz alto para assegurar que todos os vizinhos ouçam, ouvindo música e vendo TV.
Espicha os olhos para os maridos das outras vizinhas, imagine. Um perigo! Mas é claro que acho essa atitude deplorável. Não foi assim que eduquei minhas filhas, felizmente. Sempre ensinei que primeiro a gente constrói uma carreira, estuda, tem uma profissão. Depois a gente se casa. Se não der certo é uma pena, mas a vida não para por causa disso. E nem paramos de comer.
Mas como minha vizinha há muitas outras por aí. Na certa espera outro candidato para assumir a manutenção da casa, porque para mim parece óbvio que na cabeça dela não passa nem de longe a idéia de assumir esse encargo.
É uma pena porque ela tem a oportunidade de tomar a direção da própria vida nas mãos. Tem a chance de conquistar sua liberdade e seu lugar ao sol. A chance de ser alguém independente e produtivo, que não tem que aturar o que não deseja nem satisfazer os desejos de outrem - a não ser que também sejam os seus.
Como minha vizinha há muitas outras que acham que um homem lhes proporcionará tudo o que sonharam. Esse homem - que nas histórias vinha montado num cavalo branco - só existe em suas imaginações. O príncipe do cavalo branco na verdade somos nós mesmas. Quem pode proporcionar o que você sonha é você mesma, com seu trabalho. Quando você conseguir isso deixará de ser escolhida. Quem se garante e se mantém conquista o direito de escolher.
Concordou mas não cumpriu, aluguel atrasado, brigas... ele foi embora. Ficou a vizinha, desempregada, filho pequeno para criar. Não é uma situação incomum, muita gente passa por isso todo dia. Vai à luta, arranja emprego, cria o filho sozinha.
Não é o caso da vizinha. Isso aconteceu já faz um mês e ela acorda tarde, fica na casa da outra vizinha batendo papo, falando mal do marido em tom de voz alto para assegurar que todos os vizinhos ouçam, ouvindo música e vendo TV.
Espicha os olhos para os maridos das outras vizinhas, imagine. Um perigo! Mas é claro que acho essa atitude deplorável. Não foi assim que eduquei minhas filhas, felizmente. Sempre ensinei que primeiro a gente constrói uma carreira, estuda, tem uma profissão. Depois a gente se casa. Se não der certo é uma pena, mas a vida não para por causa disso. E nem paramos de comer.
Mas como minha vizinha há muitas outras por aí. Na certa espera outro candidato para assumir a manutenção da casa, porque para mim parece óbvio que na cabeça dela não passa nem de longe a idéia de assumir esse encargo.
É uma pena porque ela tem a oportunidade de tomar a direção da própria vida nas mãos. Tem a chance de conquistar sua liberdade e seu lugar ao sol. A chance de ser alguém independente e produtivo, que não tem que aturar o que não deseja nem satisfazer os desejos de outrem - a não ser que também sejam os seus.
Como minha vizinha há muitas outras que acham que um homem lhes proporcionará tudo o que sonharam. Esse homem - que nas histórias vinha montado num cavalo branco - só existe em suas imaginações. O príncipe do cavalo branco na verdade somos nós mesmas. Quem pode proporcionar o que você sonha é você mesma, com seu trabalho. Quando você conseguir isso deixará de ser escolhida. Quem se garante e se mantém conquista o direito de escolher.
Nenhum comentário:
Postar um comentário