segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Espelho, espelho meu

Antigamente não havia muitos recursos para cuidar da beleza, a tecnologia não havia encontrado ainda as fórmulas mágicas para combater as acnes e flacidezes da vida. Hoje temos tudo a nosso favor, milhares de fórmulas e formas de permanecer para sempre com rostinho de porcelana e corpinho de ninfa.

Há mulheres que pagam um alto preço para manter a forma, algumas pagam até com a vida, mas eu acho que tudo tem um limite. Preocupar-se com a aparência e tomar cuidados com ela, lançando mão da tecnologia acho normal, o que não acho normal é a verdadeira obsessão que algumas têm quanto ao próprio físico.

Eu tinha uma aluna que entrava em profunda depressão e recusava-se a comer por semanas se ganhasse um quilo. Como ela há outras que supervalorizam a aparência a acabam esquecendo-se do resto: preparar-se para uma profissão, cultivar o espírito, as amizades e integrar-se à sociedade de forma natural e saudável.

Se tudo o que você faz começa ou termina na academia ou no salão de beleza, está na hora de repensar seus valores. Será que você não está deixando de lado coisas importantes e supervalorizando algo que não é eterno e mais cedo ou mais tarde - isso você cuidando ou não - irá se deteriorar?

Não se apegue só à sua aparência, porque se ela for tudo o que você tem, quando ela se for o que sobrar de você valerá o que?

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