Segundo O Globo, 40% das crianças em Diadema estão matriculadas em creches, o que representa cerca de 6 mil crianças, mas há uma espera de pelo menos 8 mil. O Ministério Público entrou com uma ação na justiça pedindo atendimento para as reivindicações de vagas das mães.
Para as mães que trabalham é muito complicado não ter com quem deixar os filhos porque não são todas que têm condições de contratar uma babá. O custo inviabilizaria para muitas o trabalho, já que as despesas se igualariam ou superariam os ganhos. Eu sempre me perguntei onde as empregadas domésticas deixavam os filhos e a resposta é clara: nas creches. Mas não só elas, há um número crescente de profissionais de todas as áreas que necessitam de um lugar para deixar os filhos enquanto trabalham.
Segundo a lei as próprias empresas deveriam manter uma creche em suas instalações a partir de um certo número de funcionárias, mas a lei raramente é cumprida e se faz vista grossa para isso. Como medida paliativa, muitas fazem parcerias com prefeituras, minimizando o problema, mas em bairros onde residem famílias de baixa renda e em favelas é comum as crianças serem deixadas sós, trancadas em casa e são freqüentes os acidentes.
Se a iniciativa privada e as prefeituras não tomarem para si a responsabilidade de criar vagas suficientes para abrigar os filhos das trabalhadoras, como esperam que as mesmas trabalhem? Ou será que partilham da opinião de nossos antepassados, de que lugar de mulher é em casa? Quem nos dera...
(zailda coirano)
Para as mães que trabalham é muito complicado não ter com quem deixar os filhos porque não são todas que têm condições de contratar uma babá. O custo inviabilizaria para muitas o trabalho, já que as despesas se igualariam ou superariam os ganhos. Eu sempre me perguntei onde as empregadas domésticas deixavam os filhos e a resposta é clara: nas creches. Mas não só elas, há um número crescente de profissionais de todas as áreas que necessitam de um lugar para deixar os filhos enquanto trabalham.
Segundo a lei as próprias empresas deveriam manter uma creche em suas instalações a partir de um certo número de funcionárias, mas a lei raramente é cumprida e se faz vista grossa para isso. Como medida paliativa, muitas fazem parcerias com prefeituras, minimizando o problema, mas em bairros onde residem famílias de baixa renda e em favelas é comum as crianças serem deixadas sós, trancadas em casa e são freqüentes os acidentes.
Se a iniciativa privada e as prefeituras não tomarem para si a responsabilidade de criar vagas suficientes para abrigar os filhos das trabalhadoras, como esperam que as mesmas trabalhem? Ou será que partilham da opinião de nossos antepassados, de que lugar de mulher é em casa? Quem nos dera...
(zailda coirano)
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